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Quanto cobrar para definir e instalar um novo servidor

No final das contas, para toda empresa de prestação de serviços o que vai importar mesmo é o quanto a foi faturado no final do mês, porque as contas vencem impreterivelmente nesse período como é o caso de aluguel, combustível, água, luz, impostos, alimentação e muitas outras. Até mesmo as contas que são pagas com base anual devem ser rateadas para saber seu custo mensal, pois no dia do pagamento o dinheiro precisa estar disponível. Este é o caso de gastos anuais como IPTU, IPCA, contribuição sindical, imposto de renda e outras.

Assim, não adianta querermos inventar uma solução diferente: prestação de serviços deve ser pago pelo tempo despendido. Este tempo pode ser medido em horas, dias, meses ou anos, o que for mais conveniente, o importante mesmo é o profissional saber que vai poder dedicar-se àquele trabalho porque no final do mês terá dinheiro suficiente para viver e pagar suas contas.

Quando existe necessidade do profissional adquirir materiais ou contratar serviços de terceiros, aí então cairemos no caso de serviço + material + terceiros + encargos, sabendo-se aí que os encargos são representados por um valor percentual que se adiciona ao total do serviço, como é o caso dos impostos, comissões de vendedores e até o próprio lucro do negócio. Tudo isto que estamos falando aqui foi explicado detalhadamente, com exemplos, na Revista PnP nº 7.

No caso específico do leitor, como ele já percebeu, é difícil especificar ao certo quanto tempo ele vai precisar dedicar-se ao trabalho. Existem algumas saídas possíveis para resolver este dilema.

A primeira delas é estabelecer um valor para a hora-técnica e colocar-se á disposição do cliente, ao final de um período pré-combinado faz-se um acerto. Por exemplo, combina-se que a hora-técnica custará R$ 100 e o acerto será feito a cada semana, mediante relatório a ser apresentado pelo contratado. Este é um esquema muito comum para serviços de consultoria e é bastante interessante pois o cliente poderá ficar à vontade para perguntar o que desejar ao profissional, e este poderá responder com tranqüilidade sabendo que estará recebendo pela transmissão de seus conhecimentos e experiência de acordo com o acordo prévio.

Contudo, no disputado mercado profissional de informática, muitos clientes parecem pensar que o conhecimento aparece na cabeça dos técnicos por uma força mágica e que por isso não tem valor algum. Assim, nem sempre se encontra clientes dispostos a pagar para ter acesso ao conhecimento e experiência de um profissional. Para contornar esta distorção têm-se duas saídas possíveis: fazer um pacote de horas ou então embutir o preço no fornecimento de um bem.

Na opção do pacote de horas, combina-se que o profissional vai dedicar-se durante tantas horas a pensar sobre uma situação, estudar o caso e apresentar um projeto ou relatório, e que isto vai ter um valor fixo, digamos, de R$ 1.000. É uma espécie de empreitada, em que o profissional precisa avaliar quanto tempo vai precisar dedicar-se e procurar ao máximo ficar dentro disso.

Na última opção o profissional também precisa fazer a avaliação acima, mas embutir o valor em cima do valor de algum serviço ou fornecimento a ser prestado. Por exemplo, o profissional avalia quanto vai custar seu trabalho de consultoria e projeto, e embute esta despesa no valor a ser cobrado quanto for efetivamente realizar o serviço de passar os cabos e fazer a configuração da rede, ou então do fornecimento de um novo servidor, como é o caso. O perigo, neste caso, é o profissional passar todas as informações que o cliente necessitava, e este contratar a execução propriamente dita com um outro profissional.

Como se vê, há muitas possibilidades, umas mais arriscadas outras menos, mas sempre haverá um risco do trabalho não ser contratado ou do profissional não ser pago como gostaria. Por isso, sabendo-se das alternativas possíveis, o melhor mesmo é usar de astúcia e intuição no momento da negociação, até encontrar um acerto que fique bom para todos.

Publicado em 17/07/2011 às 00:00 hs


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