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Professor Iberê
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Aplicação do método CUB em reformas de casas e outras edificações

Por Arq. Me. Iberê Moreira Campos e equipe

A tabela de porcentagens que foi citada está reproduzida aqui à direita. Ela faz parte de um método que desenvolvi e que mostro no referido curso, com o intuito de estimar o valor da reforma de uma edificação a partir do CUB. Esta tabela foi feita por mim, com base em diversos orçamentos que coletei ao longo das décadas, assim como em livros e outros trabalhos que trazem este tipo de informação. São valores que servem apenas como um ponto de partida, como referência, pois trata-se da média de vários tipos de construção (geralmente residências e outras pequenas obras). A tabela serve apenas como guia e não como verdade absoluta.

A tabela foi feita para construções novas, mas pode ser adaptada para uso em reformas. A diferença é que nas reformas temos que demolir algo e reconstruir o que foi demolido, por isto é que no caso de reformas de apartamentos, como é o caso trazido pela arquiteta, sugiro que se adote o dobro da porcentagem das paredes que serão alteradas, para incorporar o valor das demolições e a remoção do entulho, assim como para reparar as partes que forem afetadas (outras paredes, pisos, caixilhos, etc.). Estes serviços são sempre mais complicados quando feitos em prédios de apartamentos.

Exemplo: digamos que numa construção nova as paredes custem 3% do valor total e vamos mexer em 50% delas, que seria igual a 1,5%. Mas, como vamos colocar o dobro do preço, voltamos para os mesmos 3%. Se o apto tiver, digamos, 100 m², e o CUB na região for de R$ 1.500 / m² então temos que o valor de uma obra nova com este porte será de R$ 150.000. Se as paredes custam 3% deste valor estamos falando portanto de um valor de R$ 4.500.

Para conferir se esse valor condiz com a realidade é preciso pedir para um pedreiro orçar o serviço e fazer a relação de material. A partir desta informação podemos avaliar se fizemos uma estimativa acertada ou não. Mas este levantamento mais meticuloso, chamando os profissionais para orçar, só seria compensador para o arquiteto caso ele já tivesse sido contratado, pois teria bem mais trabalho do que fazer a avaliação preliminar usando apenas a tabela de porcentagens. E é assim que se faz cálculos com a tabela, ou seja, estimando o valor pelas porcentagens e depois verificando, item por item, com os valores reais da mão de obra e dos materiais.

Publicado em 14/12/2007 às 10:12 hs, atualizado em 03/04/2018 às 17:25 hs


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