[Thecnica Sistemas] Quer mudar de profissão? Cuidado com os enganos mais comuns! 
Professor Iberê
Arquiteto, Psicanalista e escritor
Publicações • Cursos • Eventos • Artigos
Login: 
Senha:   
Fazer cadastro conosco
O Site | Quem sou? | Contato | Cadastre-se | Apoiadores
Equipe | Perguntas freqüentes

Home
 
Artigos e dicas
 
Cálculos e dados
 
Como trabalhamos
 
Aparelhos restaurados
 
Informações e discussões
 
Equipamentos à venda
 
Contato conosco
 

Você está aqui: Home » Artigos sobre
Artigo (veja mais 29 artigos nesta área)

Quer mudar de profissão? Cuidado com os enganos mais comuns!

A intenção de publicarmos estas dicas é porque percebemos que muitos dos nossos leitores querem mudar para a área de informática como opção profissional, saindo de outras carreiras como funcionalismo público, comércio e outras.

O que podemos dizer é que a área de informática é promissora, mas a pessoa precisa gostar realmente. Exige muito estudo, dedicação e nenhuma preguiça para mudar de rumo a cada nova onda, pois nesta área as coisas mudam freqüentemente, talvez mais do que em qualquer outra, visto que os avanços em todas as áreas do conhecimento humano estão ligados intimamente à informática e, mais especificamente, à internet.

Mudanças na carreira nunca foram fáceis. Muita gente vai pensar que você ficou doido, os especialistas em carreira podem dizer que você nunca vai conseguir achar uma colocação e, se alguma coisa der errado, seus parentes (esposa?)virão como o famoso “eu te falei...”. Quer dizer que toda mudança é mal sucedida? Claro que não, aliás, como já falamos diversas vezes na Revista PnP. Num mundo que muda a cada instante, é normal que as pessoas adquiram novas habilidades e especializações e, eventualmente, acabem dando uma virada em sua vida profissional.

A maioria das profissões são escolhidas quando a pessoa é nova e inexperiente, muitas vezes sem saber ao certo em que barco está prestes a navegar. O que um jovem de 18 anos sabe, por exemplo, da vida de um engenheiro quando resolve cursar a faculdade de engenharia? E os que resolvem fazer medicina, será que sabem exatamente como é a vida de um médico? Nossa impressão é que a maioria das pessoas escolhe uma carreira partindo de sonhos ou idealizações, construídas com base em filmes e novelas de TV, com pouco embasamento na vida real.

Já vai longe o tempo em que as pessoas entravam numa carreira e sempre se aposentavam nela. Antigamente, um torneiro mecânico seria sempre um torneiro mecânico até o final de sua vida (apesar de ter havido exceções: um deles chegou à presidência da república).

Hoje em dia isto mudou. Os profissionais devem estar sempre atentos e prontos a escolher um novo rumo, principalmente os que têm talentos múltiplos, estão descontentes com sua ocupação atual ou estão numa posição onde seus talentos não são reconhecidos.

Seja lá por qual motivo, ao avaliar se convém mudar de carreira ou se já está em plena mudança, achamos importante ter em mente estes 10 conselhos que reputamos serem muito sábios, acompanhe:

1 – Nunca procure ocupação em outro ramo sem fazer uma boa prospecção

Nada é pior do que fazer uma mudança repentina e mal planejada. Certifique-se de que você não vai pular “da frigideira para o fogo”, ou seja, que não está escolhendo um novo ramo que seja tão ruim quanto o atual. Analise bem a nova carreira e faça uma auto-análise para sentir se é isto o que você realmente deseja.

2 – Não entre em carreiras de sucesso instantâneo mas que não sirvam para o seu caso

Você usaria uma calça que foi de seu irmão e que não lhe serve? Claro que não... Então, porque mudar para o mesmo ramo de trabalho só porque ele está se dando bem naquilo que faz?

Quando alguém comenta com um amigo ou parente que está insatisfeito com sua ocupação atual, acaba recebendo dezenas de sugestões e indicações do tipo “fulano está se dando muito bem, porque não faz o mesmo que ele?” Ao invés de cair de cabeça nestas sugestões, dê-se algum tempo para considerar todas as alternativas até chegar à conclusão do que você realmente deseja. Se entrar num ramo só porque “está na moda” ou conhece alguém que se deu bem nele, estará aumentando em muito as chances de fracasso. Aliás, veja a dica a seguir:

3 – Não entre numa carreira só porque seus amigos estão se dando bem nela

Quando estiver pensando em mudar para algum ramo, consulte todo mundo que você conhece, peça indicações, leia tudo o que encontrar sobre aquilo, pesquise na internet. Em especial, procure e consulte seus colegas de escola, amigos e familiares – além de útil, pode ser agradável rever velhos conhecidos e conhecer diferentes pontos de vista.

4 – Não se fixe em coisas que você já tentou e falhou

Muita gente fica “dando murro em ponta de faca”, isto é, fazendo algo que de antemão já sabe não dar certo. Claro que a persistência é fundamental em qualquer carreira, mas uma seqüência ininterrupta de fracassos e decepções é sinal suficiente para perceber que algo deve estar errado. Se você teve a persistência necessária, mas não teve muito sucesso, significa aquele ramo de negócios não é bom você ou então você não serve para ele. Nenhum demérito nisto, alguns nasceram para ser engenheiros e outros para ser artistas. Como diz aquela brincadeira, “cada um no seu quadrado”. A questão, apenas, é você conseguir descobrir qual é o seu “quadrado”, isto é, o ramo de atividade para o qual você tem habilidade e sente prazer de exercer. A este respeito, vide o tópico 5 a seguir:

5 – Não deixe que o dinheiro seja o fator decisivo

Não existe dinheiro que o recompense pela infelicidade de estar num emprego inadequado. Alguns têm aptidão natural para serem pacatos funcionários públicos, outros são empreendedores, isto é, aventureiros e desbravadores. Inverta os cargos e terá duas pessoas infelizes. A insatisfação no trabalho é a causa número 1 de estresse em adultos que estão em fase produtiva. E isto é ainda mais verdadeiro para aqueles que estão mudando de carreira, principalmente quando se está ganhando menos na nova atividade do que na anterior, situação normal logo ao início da mudança.

6 – Não guarde sua insatisfação consigo mesmo, e nem tente fazer a mudança sozinho

A satisfação pessoal deveria ser a prioridade número 1 para quem está mudando de carreira, e não o dinheiro. O dinheiro é a conseqüência natural de um trabalho feito com competência e entusiasmo. Isto, naturalmente, se você não resolver entrar num ramo que seja claramente inviável, como vender geladeiras para esquimós. Quando perceber que está insatisfeito com sua atividade atual, esta é a hora de conversar com as pessoas. Seus amigos, familiares e colegas devem saber o que está acontecendo consigo, para poder ajudar mostrando novos caminhos ou simplesmente para consolá-lo durante os tempos difíceis que poderão acontecer, antes, durante e depois da mudança. Nada como um ombro amigo para desabafar as mágoas, e não hesite em procurar ajuda profissional de um psicólogo ou psicanalista se for preciso.

7 – Não invista antes de fazer alguns testes no novo ramo

Nunca é tarde para voltar para a escola, nem para trabalhar como voluntário ou para arrumar emprego em um novo ramo. A idade pesa, mas sempre haverá colocações para pessoas competentes, dispostas e satisfeitas com o que faz.

Dizemos isto porque são boas maneiras de tomar contato íntimo com um novo ramo de atividade. Há muitas maneiras para certificar-se de que o ramo que você escolheu realmente é o que você pensava, algumas vão custar caro e outras são bem baratinhos.

Uma pós graduação ou cursar uma nova faculdade podem ser atitudes úteis para você saber se é aquilo mesmo que deseja, mas tudo isto custa caro e leva tempo, porém o mundo não vai ficar parado à sua espera. Assim, certifique-se do que você deseja antes de movimentar seus recursos de tempo e dinheiro.

8 – Muito cuidado ao utilizar agências de recolocação ou de procura de empregos

Por falar em tempo e dinheiro, aconselha-se fazer muita pesquisa antes de contratar uma agência de empregos ou empresa de recolocação (“headhunter”). Pergunte aos seus conhecidos que já estão no ramo onde você deseja entrar como chegaram lá, se utilizaram este tipo de serviço, e procure empresas de emprego ou de recolocação especializadas em mudança de carreira, e não apenas em arrumar colocação dentro do mesmo ramo onde a pessoa já trabalhou.

Por exemplo, sabemos de uma famosa empresa de recolocação, uma das maiores do ramo e que, obviamente, não citaremos o nome aqui, que é simplesmente um enorme engodo. Cobram uma taxa extorsiva de quem está desesperado em busca de emprego, e oferecem pouco ou quase nada em troca. Quando você reclama que não está conseguindo nada vêm com a desculpa de que “ora, se você não arrumou emprego é porque seu currículo não é bom o suficiente”. E já oferecem mais cursos, treinamentos e assessorias, só para tomar ainda mais dinheiro do incauto. Fique esperto!

9 – Não espere que um assessor de recolocação lhe diga para qual ramo você deve mudar

Os consultores de carreira são apenas facilitadores e devem seguir a sua liderança, não ao contrário. Eles podem ajudá-lo a descobrir sua vocação ou a perseguir seus objetivos, mas é você mesmo que precisará indicar a direção, fazer as pesquisas e tomar as decisões. Qualquer tentativa de forçá-lo a decidir-se por um ou outro ramo de atividade deve ser olhada com reservas.

10 – Não espere que a mudança vá acontecer do dia para a noite

Uma mudança de carreira pode demorar algo como seis meses, se você for muito bem sucedido, mas levará um ano ou mais na maioria dos casos. Pense nisto para programar seus investimentos, suas despesas e principalmente para controlar as expectativas. Quando estiver em dificuldades, procure pensar mais no que vai lucrar com a mudança do que com os contratempos e decepções. Pensamento positivo é importante!

Em suma...

A mudança de rumo profissional está entre as coisas mais revigorantes que você pode experimentar, em qualquer época. Quem já está na idade dos “entas” vai sentir-se jovem novamente, só que melhorado pela experiência de vida que acumulou desde então. Da nossa parte, sinta-se a vontade para perguntar, sugerir e fazer indicações, a Revista PnP está aqui justamente para ajudá-lo a entrar no ramo da informática e, para quem já está no ramo, a conseguir melhores resultados em sua atividade. Vamos lá, ânimo! As coisas podem estar meio paradas, mas sempre há lugar para quem quer trabalhar a sério.

Publicado em 19/05/2009 às 00:00 hs, atualizado em 01/07/2016 às 11:02 hs


Enviar para amigo Assinar newsletter Entre em contato
Enviar para amigo Assinar newsletter Entre em contato

Nenhum comentário até o momento.

Seja o primeiro a comentar este artigo!

Login:
Senha:
  • Se você já se cadastrou no site, basta fornecer seu nome e senha.
  • Caso ainda não tenha se cadastrado basta clicar aqui.


TEMOS MAIS 29 ARTIGOS SOBRE :
Teria como pagar menos imposto em firmas de prestação de serviço de projeto e construção?
Como pode se regularizar perante a legislação o profissional que executa obras, além de fazer o projeto?
Qual o melhor tipo de contrato para o arquiteto ou designer executar obras? Fiscalização, administração ou empreitada?
Quanto o arquiteto ou designer deve cobrar um acompanhamento de obra?
Mãos a obra – crise é sinônimo de oportunidade
Qual é o valor da minha hora-técnica? Como calculo isso?
O arquiteto na administração de obras: vamos unir o útil ao agradável!
O que é uma consultoria e como vender isso?
Dificuldades para cobrar dos clientes de escritório de projeto e construção. Será que resolve emitir boleto para eles?
Como calcular o valor do quilômetro rodado para quem trabalha com obras na construção civil?
Dúvida em contrato de trabalho feito em parceria entre arquiteto e engenheiro
O que fazer quando o cliente não confia no administrador da obra?
Até onde vai a responsabilidade do arquiteto numa obra que executou?
Aplicação do método CUB em reformas de casas e outras edificações
Como orçar uma reforma de edificação pelo método CUB
Qual a diferença entre fiscalização, gerenciamento e administração de obras?
É possível transformar casa térrea em um sobrado?
Como lidar com os clientes que não pagam?
O arquiteto ou engenheiro deve cobrar taxa de visita para “dar uma olhada”?
ART de serviços terceirizados de uma obra sob responsabilidade de outro arquiteto ou engenheiro
Custo do homem-hora e a incidência dos encargos trabalhistas nos orçamentos da construção civil
Alcoolismo no canteiro de obras é perigo iminente
Táticas para pedir (e conseguir) aumento de salário
Será que o Custo Unitário Básico (CUB) serve realmente para orçar uma construção?
Porque o arquiteto e o engenheiro civil devem cuidar da administração de obras
Espanhol cresce como ferramenta de trabalho
Perguntas mais comuns em uma entrevista de emprego(3/3)
Procedimentos em uma entrevista de emprego (2/3)
Preparando-se para uma entrevista de emprego (1/3)


Entrar em contato
  • Por favor entre em contato para qualquer dúvida, imprecisão do conteúdo ou informação indevidamente divulgada.
  • Os artigos e demais informações assinadas são de integral responsabilidade de seus autores.
  • O conteúdo deste site está protegido pelo Acordo Internacional da Creative Commons.
  • Os produtos e serviços de terceiros aqui divulgados são de inteira responsabilidade de seus anunciantes.
  • Nosso nome, logomarca e demais sinalizações estão protegidas na forma da lei.