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Uso e desuso do brise-soleil na arquitetura brasileira

Por Prof. Arq. Ladislao Pedro Szabo (in memorian) e equipe

A insolação e a quantidade de luz natural disponível são determinantes na concepção do partido arquitetônico. A arquitetura brasileira, confrontada com a questão de abundância de sol e luz, ofereceu uma resposta a essas questões: o brise-soleil. Essa proposta proporcionou à arquitetura brasileira um salto de qualidade, com reconhecimento nacional e internacional. Presente em muitas obras da década de 40 à década de 70, depois seu uso foi paulatinamente abandonado. O presente trabalho procura debater os porquês do uso e desuso do brise-soleil na arquitetura brasileira.

A insolação e a quantidade de luz natural disponível são determinantes na concepção do partido arquitetônico. Como a arquitetura brasileira moderna e contemporânea se posicionou sobre essa questão? Entre as propostas de uso da luz natural, pode-se distinguir entre as de caráter universal, que formulam um modelo aplicável em qualquer região, e as de caráter local, que formulam propostas que levam em consideração o contexto. Ao se estudar a arquitetura desse período e dos subseqüentes, verifica-se que as duas tendências sempre estiveram presentes. Um edifício simboliza bem este fato: o Ministério da Educação e Saúde - verdadeiro “divisor de águas da arquitetura brasileira”, conforme palavras de Carlos Lemos - projetado por Afonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Ernani Vasconcelos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer, sob a coordenação de Lúcio Costa e com consultoria de Le Corbusier.

O ministério da educação e saúde

Walter Gropius, ao propor “um máximo de luz, sol, ar para todas as habitações”, e Le Corbusier, ao anunciar “uma parede toda em janela, uma sala em plena claridade para um homem novo, ávido de luz, de sol, de ar puro” (apud Szabo, 1995) mostram a mesma concepção de luz, presente no prédio da Bauhaus ou na Villa Savoye, a luz universal: uma luz ideal, de meio-dia, inclinada a 45 graus, que penetra o interior sem perder a qualidade, sendo portanto a luz da higiene, da habitabilidade e da visão racional do mundo. É essa luz que o edifício do Ministério da Educação e Saúde pretende ter em sua fachada sudeste: uma grande superfície envidraçada, nos moldes dos cânones do Movimento Moderno, que representa a “aspiração da transparência, claridade e luz, entendida como valor simbólico libertado da escravidão do passado e procurando por um estilo característico que expresasse o Zeitgeist, o espírito da época”, conforme assinala Paolo Portoghesi (apud Szabo, 1995).

Ministério da Educação e Saúde
[1,2] Ministério da Educação e Saúde: fachadas noroeste e sudeste (fotos Dr. Marcos Carrilho)
Já a fachada noroeste traz um brise-soleil que, se por um lado é sem dúvida inspirado na proposta de Le Corbusier para o projeto de reurbanização de Argel, por outro é uma tentativa de adequação à realidade local, na medida em que são utilizadas lâminas horizontais móveis de fibrocimento, fixadas por grandes lâminas verticais de concreto. A luz que esse brise cria não é universal, mas sim de caráter local, adequada à realidade brasileira e carioca, uma luz que não nega os cânones do Movimento Moderno, mas questiona sua universalidade. “A grande contribuição original do Brasil para a arquitetura moderna é o domínio do calor e da luz, por meio de quebra-luzes ou venezianas externas”, escreve Goodwin (apud Szabo, 2002) na introdução de seu livro sobre a arquitetura brasileira.

Qual foi o raciocínio técnico para a elaboração do projeto dos brises? A equipe de arquitetos considerou que a fachada sudeste era insolada no período da manhã apenas em um curto período do ano, pouco interferindo no horário de trabalho; assim, considerou-se desenhá-la com grandes caixilhos de vidro, possibilitando a máxima penetração de luz - conforme parâmetros do Movimento Moderno expressos por Walter Gropius ao propor um máximo de luz, de sol - e assegurando a vista da baía. Mas ficou claro que a face oposta deveria ser protegida, e para tanto decidiu-se trabalhar com a idéia do brise-soleil, proposto em 1933 por Corbusier em seus projetos para a cidade de Argel.

O projeto de brise dividia a fachada em caixas de 5 por 2 metros, com profundidade de 1,30 metros, com três painéis horizontais fixados nos seus lados, 50 cm à frente das janelas. Os brises foram calculados para o sol de verão do meio-dia no zênite e para um sol de inverno a 45 graus. Levou-se em consideração a experiência da aplicação dos quebra-sóis verticais fixos no Edifício ABI, dos irmãos Roberto, e verticais móveis da Obra do Berço, de Oscar Niemeyer, e se concluiu que eram necessárias medidas para dispersar o calor que se formava entre o quebra-sol e o interior do edifício, daí o espaçamento de 50 cm entre o brise e a janela.

A percepção por parte da equipe de arquitetos do Ministério dos problemas que ocorreriam com a transposição direta das propostas de uso de luz natural do Movimento Moderno para a realidade do Rio de Janeiro - isto é, excesso de luminosidade, inconveniência da insolação e carga térmica excessiva e sua proposta de solucionar esses problemas através de elemento arquitetônico que controlasse e filtrasse essa luz - foi, em um primeiro momento, uma intenção prática, mas se transformou em uma atitude que marcou profundamente a arquitetura brasileira e direcionou-a para a questão da contextualização, sem abrir mão da busca da claridade, característica do Movimento Moderno.

3. Uso do brise na arquitetura brasileira

A partir do Ministério da Educação, os projetos levam ou deveriam levar em consideração as diferenças regionais e as necessidade de contextualização. Os seguintes elementos se tornaram característicos de controle e modulação da luz natural: o brise-soleil, painéis móveis como persianas, venezianas, treliças, toldos, entre outros, grelhas, cobogós ou elementos vazados, o beiral sombreador, o pátio interno, o pergolado, a luz zenital controlada. Esses elementos podem ser encontrados em série de projetos considerados relevantes da arquitetura.

Os brises, mesmo antes do projeto do Ministério, foram utilizados, como anteriormente citado, no projeto da Associação Brasileira de Imprensa, dos irmãos Roberto (1936-1938) e na Obra do Berço, de Oscar Niemeyer (1937), ambos os projetos na cidade do Rio de Janeiro. Na ABI, os brises são fixos e verticais, de concreto armado, apesar de previstos originalmente em alumínio (idéia abandonada por questão de custos) colocados diagonalmente, de 80 cm de profundidade e dois cm de espessura, que abrem para uma passagem contínua e estreita: Na Obra do Berço, Niemeyer adota brises verticais móveis, alguns com mais de 1,80m de altura por 30 cm de largura, aperfeiçoando o sistema fixo dos irmãos Roberto no projeto da ABI, e volta a utilizá-los no projeto do Iate Clube Pampulha.

Os irmãos Roberto voltam a utilizar o brise no Edifício Marquês de Herval (1953-1955), na forma de persianas basculantes leves em alumínio somadas a um dispositivo fixo, em faixas contínuas, do mesmo material, com sustentação por uma fina armação metálica, cujas barras arqueadas superpõem-se em audaciosa escalada de andar para andar, concepção que não interfiria na visão para o exterior. Curiosamente, dez anos depois os brises foram retirados para evitar despesas de manutenção. Foram retiradas também de uma série de outras obras, como no Edifício Seguradoras (1943), onde são utilizadas persianas basculantes colocadas na posição horizontal que podem assumir todas as posições desejadas, dando um grande dinamismo à fachada.

Assim, a concepção do brise como elemento fundamental para o controle da luminosidade foi adotada em larga escala pela arquitetura brasileira. Ao se analisar projetos como o Edifício de Apartamentos Guaimbé, de Paulo Mendes da Rocha (1964), na cidade de São Paulo, onde lâminas de concreto triangulares e em arco se alternam para proteger a elevação oeste e levam a uma dilatação do espaço interno; essa dilatação conduz a uma transição com o espaço de fora e uma animação notável da composição externa [...] (Bruand, 1981, p. 316)”; ou o Edifício 5ª Avenida, de Pedro Paulo de Melo Saraiva e Miguel Juliano, onde a fachada nordeste é protegida por um brise-soleil regulável de alumínio, que forma um painél contínuo de alto a baixo, ou o Edifício Banco Sul Americano, atual Itaú, de Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar e Luís Roberto Carvalho Franco (1963), onde brises horizontais móveis de alumínio protegem a fachada nordeste, que forma um painel contínuo, e a fachada sudoeste recebe os mesmos brises apenas na parte superior da janela do pavimento-tipo, percebe-se que a proposta de brise ultrapassa a questão funcional e impõe-se também como importante elemento da composição do projeto.

4. Desuso do brise na arquitetura brasileira

Escolheu-se a cidade de São Paulo, moradia do autor, para exemplificar o uso e desuso do brise na arquitetura brasileira.
Banco Sul Americano e Edifício do Senac
[3, 4] Banco Sul Americano e Edifício do Senac (fotos Roberto Bueno)
Muitos edifícios significativos da arquitetura da cidade utilizaram o brise-soleil. Por exemplo, edifícios de escritórios como o Itália, de Franz Heep (1956), com brises horizontais móveis em todas as fachadas, o Edifício Abaeté, de Abrahão Sanovicz (1960), com uso residencial, que apresenta brises verticais móveis nas faces norte, leste e oeste, o Sul-Americano, de Rino Levi (1963), com brises horizontais móveis nas faces nordeste e sudoeste e o Edifício do Senac, de Sérgio Pileggi e Euclides de Oliveira (1972) com brise horizontal fixo nas faces nordeste e sudoeste.

Surgem porém na cidade edificações que dispensam o uso do brise, como o ABC, de Oswaldo Bratke (1950), o Edifício Wilton Paes de Almeida de Roger Zmekohl (1961), o Edifício do Centro de controle Operacional do Metrô, de Plínio Croce, Roberto Aflalo e Giancarlo Gasperini (1972). As obras das décadas de 80 e 90 em regra não utilizam o brise-soleil, procurando resolver as questões de controle de insolação, excesso de luminosidade e ofuscamento através do uso vidro com algum tipo de proteção solar. Quais seriam os motivos que levaram os arquitetos a abandonar o uso do brise?

5. Possíveis razões para o abandono do uso do brise

Pode-se levantar uma série de razões para o abandono do uso do brise-soleil na arquitetura brasileira. Em primeiro lugar, o desconhecimento técnico, que vem desde o Palácio Capanema, antigo Ministério da Educação e Saúde. O autor deste trabalho teve oportunidade de conversar com pessoas que trabalhavam nesse edifício. Elas relataram ser o lado protegido por brises excessivamente escuro e, em compensação, o outro lado, por demais luminoso, além de ter uma grande penetração do sol no período do verão. Isso leva a concluir que não houve uma resolução técnica adequada, pois “a fachada sul deve ser protegida, pois no verão recebe mais radiação solar direta que a fachada norte. Exemplos tão conhecidos, e tão venerados, como o Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, tomado sempre como paradigma de proteção solar com seus brise-soleils, não tem nenhuma proteção na sua fachada sul, feita de um pano contínuo de vidro. Seus projetistas, verdadeiros pioneiros para a época, usaram o conhecimento que tinham nesse momento - 1935 (Corbella, 2001, p. 96) ”.

Esse desconhecimento técnico - que chega a se transformar no mito de que no Brasil nunca bate sol na face sul - inicia-se nas faculdades e continua vida profissional adentro, levando os arquitetos a abster-se de propor soluções com brise. Um brise mal projetado pode ocasionar a diminuição excessiva das iluminâncias internas, não bloquear adequadamente a penetração do sol, interferir na visão da paisagem externa, além de interferir na composição da fachada, caso não faça parte da concepção arquitetônica inicial.

Um argumento comum contra o uso do brise é o seu custo, um argumento pesado, pois na prática acabam sendo construídas duas fachadas em vez de uma, mas deve-se ressaltar que este argumento econômico é desconsiderado quando se propõe um edifício todo em pele de vidro, nos moldes de Mies van der Rohe.

Outro motivo é o código de obras, que faz restrições ao uso de elementos arquitetônicos que avancem para fora do edifício, computando-os como área construída, o que leva os incorporadores a desistir de utilizá-los. Outro argumento é a diminuição das iluminâncias desejadas. Ao se fazer os cálculos de Fator de Luz do Dia no Edifício Itália, isto é, a relação entre a iluminação natural num ponto dum plano devida à luz recebida direta ou indiretamente do céu com distribuição de luminâncias suposta ou conhecida, e a iluminação num plano horizontal devida a um hemisfério não obstruído do mesmo céu (Hopkinson, 1975, p. 707), desconsiderando-se os brises, tem-se, por exemplo, no Edifício Itália um FLD médio de 5,4 contra 0,9 com brises, portanto uma redução substancial de iluminâncias.

Mas o mesmo ocorre quando se usa vidro com proteção solar. Um edifício dito de alta tecnologia na cidade de São Paulo é o Edifício Birmann 21, que utiliza em suas fachadas vidros com proteção solar tipo suncool. Fazendo-se os cálculos com vidro transparente comum, tem-se um FLD de 2,2 contra 0,6 na face norte, de 5,1 contra 1,9 na face sul, de 5,7 contra 2,1 na face leste e de 4,1 contra 1,1 na face oeste. Importante observar que estima-se que o Fator de Luz do dia adequado para a cidade de São Paulo seja em torno de 1,5%. Com um bom dimensionamento das aberturas associadas ao uso do brise, podem-se obter resultados bastante satisfatórios, como no caso do Edifício do Banco Sul- Americano, onde, com brises , se obteve um FLD de 2,0 contra 10,0 sem os mesmos, conforme cálculos do autor desse trabalho.

Existe também a questão da manutenção desses elementos de controle. Por exemplo, no Edifício Marquês de Herval, dos irmãos Roberto (1955), na Avenida Rio Branco, os brises foram retirados dez anos depois de instalados por causa da dificuldade de conservação, fato que se pode verificar também nos brises verticais móveis do Edifício Abaeté.

O próprio usuário do espaço geralmente não entende a função do brise, conforme diversos relatos ouvidos pelo autor deste trabalho, considerando-o elemento de difícil manuseio e manutenção que atrapalha a integração visual com o exterior. Muitas vezes, o brise possui um papel dúbio: é elemento funcional ou de composição de fachada?

É o caso do Edifício Abaeté: são realmente necessários todos aqueles brises? Ou os brises do Copam ou do embasamento do Conjunto Nacional, que parecem muito mais elementos de composição de fachada do que elementos de proteção? Nos edifícios de escritórios atuais uma das questões relevantes é a chamada imagem corporativa; deseja-se que a edificação transmita conceitos de tecnologia e modernidade; ora, brises muitas vezes apresentam design e funcionamento rudimentares, o que faz com que não sejam adotados nos edifícios de escritórios contemporâneos.

6. Perspectivas técnicas

Todas essas considerações acima levantadas levam à pergunta: como controlar a luz natural, bloquear a penetração indesejável dos raios do sol, filtrar, difundir, colocar a luz onde for necessário?

Os projetos do século XXI a serem realizados na arquitetura brasileira deveriam oferecer a resposta. Já se pode trabalhar com venezianas parabólicas entre camadas duplas de vidro, que ao mesmo tempo controlam e direcionam a luminosidade, prateleiras de luz conhecidas como light shelves, sistemas prismáticos que difundem a luz e espelhos que direcionam a luz para as partes mais escuras do ambiente interno. Para o futuro médio, estuda-se desde a utilização de vidro duplo, com camada de gás entre eles, até o emprego de vidros inteligentes, como o fotocromático, que muda de densidade quando exposto a luz, o termocromático, que fica translúcido quando alcança um grau térmico preestabelecido, e o eletrocromático, através do qual passa uma corrente elétrica de baixa voltagem que não deixa passar os comprimentos de onda que transmitem calor.

É claro que todas essas soluções trazem consigo um custo bastante elevado, mas não se pode resolver os problemas de insolação e iluminação natural na arquitetura brasileira apenas com vidros que dispõe de algum tipo de proteção solar e que se deve procurar soluções onde a tecnologia se alia a propostas formuladas pelos arquitetos.

7. Conclusão

O uso do brise-soleil na fachada noroeste do Ministério da Educação e Saúde revoluciona a arquitetura brasileira ao procurar adequá-la à realidade das condições climáticas locais. Essa proposta proporcionou à arquitetura brasileira um salto de qualidade, com reconhecimento nacional e internacional. O brise-soleil como elemento de controle da insolação e modulação da luz natural pode ser encontrados em série de projetos relevantes como a Obra do Berço, de Niemeyer (1937), o Edifício "O Estado de S. Paulo" (1946) e o Edifício Itália (1956), ambos de Franz Heep, o Edifício Banco Sul Americano, de Rino Levi (1963), ou o Edifício do Senac, de Sérgio Pileggi (1972).

Essa tendência, presente nos projetos executados da década de 30 até a década de 70; foi, porém, colocada em plano secundário nas décadas seguintes.
Edifício Wilton Paes de Almeida, Edifício Birman 21
[5,6] Edifício Wilton Paes de Almeida, Edifício Birman 21 (fotos Roberto Bueno)
Quais seriam os motivos que levaram os arquitetos a abandonar o uso do brise? Em primeiro lugar o desconhecimento técnico. Outros motivos contrários ao uso do brise são a diminuição das iluminâncias necessárias, o custo, as restrições do código de obras, as dificuldades de manutenção e o próprio usuário, que não entende a função do brise, considerando-o elemento de difícil manuseio que atrapalha a integração visual com o exterior.

Ao se estudar projetos contemporâneos da arquitetura brasileira pode-se concluir que há uma tendência de trabalhar a iluminação natural das edificações de acordo com parâmetros de um modelo universal, que utiliza vidros com proteção solar. Isso leva a ambientes com excesso de iluminação em alguns casos; em outros, de falta de luminosidade, dependendo do tipo de vidro utilizado, sem resolver questões como a penetração solar, ofuscamento e excessiva carga térmica.

A arquitetura brasileira, durante décadas do século XX, mostrou que é possível controlar a insolação e a luz natural. Seria muito fácil apenas sugerir retomar essas antigas respostas para recuperar sua posição de destaque e vanguarda, mas será isso possível no momento atual de globalização, de interpenetração dos mercados e, por conseqüência, das culturas?

8. Bibliografia

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1981. CORBELLA, O D. e CASTANHEIRA, R. G. Sobre a necssidade de proteção da radiação solar incidente nas fachadas sul, para edificios situados entre as latitudes 10º e 35º in ENCAC 2001 Livro de Resumos, São Pedro, 2001.

HOPKINSON, R.G.; PETHERBRIDGE, P.; LONGMORE, J. Iluminação Natural. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1975.

SZABO, Ladislao. Em busca de uma luz paulistana: a concepção de luz natural no projeto de arquitetos da cidade de São Paulo. São Paulo, Tese de Doutorado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2002.

SZABO, Ladislao. Visões de luz: o pensamento de arquitetos modernistas sobre o uso da luz na arquitetura. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Dissertação de Mestrado, 1995.

Este trabalho foi apresentado pelo autor no XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos em maio de 2003 na cidade do Rio de Janeiro



Publicado em 28/02/2009 às 14:46 hs, atualizado em 28/06/2016 às 17:28 hs


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